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Estudo afirma queda no risco de diabetes para pessoas que têm contato com a natureza

Curso disponível na UNA-SUS/UFMA é um grande aliado para melhorar o cuidado às pessoas que já vivem com a doença

Um estudo realizado pela União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO), apontou que espaços verdes oferecem benefícios ao corpo e à mente, capazes de evitar problemas sérios de saúde como ansiedade e diabetes. O relatório encaminhado por mais de 15 mil cientistas reforçou a importância da preservação das florestas para uma sociedade com mais saúde física e mental. 

Em entrevista cedida ao Correio Braziliense, Cecil Konijnendijk, um dos editores do painel, destacou que espera que este estudo aumente a conscientização sobre as relações floresta/saúde ao mesmo tempo em que leve a novas políticas e iniciativas que promovam resultados na saúde das florestas e, consequentemente, da população em geral.

Dentre os inúmeros benefícios citados no relatório, estão o estímulo ao neurodesenvolvimento e à saúde mental, redução de distúrbios ligados ao envelhecimento cognitivo e combate ao diabetes

Diabetes no Brasil

A diabetes vem se tornando uma doença cada vez mais comum entre as famílias brasileiras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 13 milhões de pessoas no país sofrem com a doença, o que representa 6,9% da população.

O aumento da obesidade e do sedentarismo tem contribuído para o aumento da diabetes tipo 2 no Brasil. A doença também está relacionada a fatores genéticos e a outros hábitos de vida, como o consumo excessivo de açúcar e de alimentos ricos em carboidratos. Dados específicos sobre a prática de exercícios físicos por pessoas com diabetes no Brasil são limitados. Entretanto, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, quase a metade da população brasileira não se exercita, o que coloca o Brasil na 5ª posição mundial de países com o maior número de sedentários.

Essa estimativa está de acordo com os dados de 2015 do Ministério do Esporte, que apontavam que 45,9% da população brasileira com idade entre 14 e 75 anos estava sedentária. A prevalência de sedentarismo aumentava progressivamente com o avançar da idade, variando de 32,7% na população de 15 a 19 anos a 64,4% nos indivíduos de 65 a 74 anos.

Dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios indicam que cerca de 62% da população brasileira não pratica atividade física, sendo a “falta de tempo” o motivo mais citado.

Segundo especialistas, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para o controle da diabetes. Isso pode ser feito por meio de uma alimentação saudável e balanceada, prática regular de atividades físicas e monitoramento frequente da glicemia. Além disso, é importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas da doença, como sede excessiva, aumento da frequência urinária, visão turva, cansaço e perda de peso inexplicável.

Curso de capacitação disponível na UNA-SUS/UFMA

Mesmo podendo ser evitada, mudando hábitos ao longo da vida, a diabetes é uma doença crônica presente em diversas famílias brasileiras, o grande número de casos descobertos anualmente reforça essa tese. Com o objetivo de contribuir na qualidade do atendimento a esse público e melhorar o fluxo de trabalho das equipes de saúde, a UNA-SUS/UFMA tem disponível o curso “Descompensação do Diabetes Mellitus e alterações agudas da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)” com inscrições abertas até 31 de agosto.

Dentro dos diversos suportes educacionais disponíveis, entre multimídias, cartilhas, infográficos, apresentações e e-books interativos, o curso aborda como o exercício físico e a boa alimentação são a chave para a promoção da qualidade de vida das pessoas que vivem com a diabetes, após um bom diagnóstico e acompanhamento. 

Para melhorar ainda mais a experiência do profissional nessa ferramenta de aprendizagem, o curso passou por um período de atualização pedagógica, conforme orientação do Ministério da Saúde, e hoje conta com um conteúdo rico e atual sobre o atendimento à pessoa com diabetes e hipertensão na Atenção Primária à Saúde.

Inscreva-se e compartilhe com outros profissionais que se interessam pelo tema. 


 TEXTO: Rodrigo Nabate, com informações do Correio Brasiliense.

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Data de Publicação: 27/03/2023